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O Papel da Liderança: Transformando a Cultura Organizacional

O papel da liderança

A finalidade da gestão humana consiste em reconstruir e preservar a harmonia coletiva, bem como a adequação individual que são afetadas por alterações.

A responsabilidade da liderança é motivar a equipe com o objetivo de atenuar as emoções de desapontamento e incerteza que surgem durante o período de transformação, construindo pilares firmes de diálogo e envolvimento dos colaboradores nesse processo.

Caso o ambiente seja favorável à transformação cultural, é importante ponderar sobre os seguintes aspectos:

  • Assegure-se de que a essencialidade da transformação seja entendida por todos.

  • Articule de forma explícita as metas e as mudanças que serão adotadas.

  • Priorize o aprimoramento profissional dos colaboradores.

  • Estimule a percepção de mudança como uma adaptação ao ambiente.

  • Incentive os líderes a se posicionarem como exemplos, estabelecendo o padrão para as atitudes.

  • Desenvolva novas narrativas, emblemas e costumes para substituir os que estão presentemente em uso.

  • Identifique, promova e suporte os trabalhadores que endossam os valores almejados.

  • Redesenhe os procedimentos de integração para que estejam em consonância com os novos princípios e modifique o sistema de incentivos para fomentar a adoção de uma nova série de valores.

  • Transcenda práticas informais, instituindo normativas e protocolos formais que serão rigorosamente cumpridos.

  • Agite as subculturas vigentes por meio de realocações, alternância de funções e/ou desligamentos.

  • Empenhe-se em obter um consenso entre os colegas por intermédio da participação ativa dos funcionários e do estabelecimento de um ambiente de elevada confiança.

  • A transição para uma nova cultura organizacional é um processo gradual. Entretanto, é legítimo questionar: A cultura pode ser alterada? Afirmativamente, ela pode!

A identidade corporativa se manifesta como um conceito notadamente intricado e repleto de nuances, desempenhando um papel crucial para as entidades empresariais. Essa identidade, que será exposta tanto a stakeholders como a sociedade, clientes, fornecedores, competidores e ao quadro de colaboradores, engloba uma série de elementos influenciadores que moldam a conduta e a visão que as pessoas possuem da empresa. Tais elementos incluem, sem se limitar, a cultura nacional, princípios, convicções, premissas básicas, bem como as características peculiares dos gestores e da equipe. A interpretação desses aspectos constitui uma base fundamental, visto que a partir dela as reações dos indivíduos frente às propostas empresariais são moduladas, ressaltando que essa percepção pode tanto ser influenciada quanto exercer influência sobre a cultura da organização. As reações em questão são suscetíveis de avaliação e os resultados derivados podem determinar o triunfo ou o insucesso do negócio.

Assim, iniciando nos anos 70, emergiu uma significativa atenção voltada para a análise da cultura organizacional, reconhecendo as corporações não meramente como entidades geradoras de mercadorias e prestadoras de serviços, mas como mecanismos sociais intrincados. Estas organizações não só ofertam produtos e serviços, mas também criam artefatos sociais, possuindo traços distintivos fortemente influenciados pelo contexto social com o qual interagem.

Assim, iniciou-se um período de maior atenção aos vínculos e percepções interpessoais, elevando-se a importância do indivíduo no contexto organizacional. Esforços foram direcionados para compreender mais profundamente o ser humano, objetivando alocá-lo na posição onde ele pudesse contribuir de forma mais eficaz para o sucesso da empresa. Visou-se, com isso, minimizar conflitos e queixas, reduzir a degradação da qualidade e potencializar os resultados, bem como melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho, atendendo de maneira ótima às necessidades de empregados e investidores.

Essas mudanças nas corporações, visando estabelecer uma cultura organizacional sólida e integrada, foram quase que forçadas pela dinâmica competitiva do mercado e por uma sociedade exigente e aspirante a uma melhor qualidade de vida no ambiente laboral.



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