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Os Dispositivos de Exposição


O FOCO

MANUAL:

Existem técnicas para obter uma focalização precisa em fotografias, como o Telêmetro de Imagem Partida ou os Microprismas. No entanto, estes recursos ópticos são pouco utilizados na atualidade, sobretudo em câmeras profissionais, tendo em vista que foram substituídos por sistemas eletrônicos de focalização automática mais eficazes.

AUTOMÁTICO:

Nos dias atuais, existem múltiplas opções de tecnologias para medição de distância, utilizadas para o ajuste do foco, como o uso de raios infravermelhos, ultra-sônicos, entre outras. Tais recursos são altamente desenvolvidos e oferecem confiabilidade aos usuários. Além disso, é possível encontrar câmeras equipadas com algoritmos inteligentes que permitem a previsão da distância focal de um objeto em movimento, garantindo uma captura precisa do momento desejado.


A EXPOSIÇÃO

Fotometria é a técnica utilizada para determinar a quantidade exata de luz que deve atingir o sensor ou filme fotográfico. É necessário expor a fotografia corretamente para que a imagem seja registrada com precisão. Se houver falta de luz, as áreas mais escuras da imagem serão pouco visíveis. Por outro lado, se houver excesso de luz, as áreas mais claras serão sacrificadas, resultando em uma fotografia em branco.


FOTOMETRIA: É o ato de medir a quantidade de luz, de sorte a informar quais os números de diafragma e de velocidade do obturador são indicados para o registro da imagem. A fotometria é realizada pelo FOTÔMETRO (interno), ao se pressionar levemente (na maioria das câmeras) o botão do obturador (disparo). Os resultados da medição dependerão da sensibilidade de ISO ajustada.

Há equipamentos que permitem a configuração do sistema de fotometria em:

A função evaluative é um recurso muito avançado em câmeras fotográficas, que utiliza diversos pontos na imagem para analisar vários aspectos, como o objeto principal, a iluminação frontal e traseira, o brilho, entre outros fatores, para determinar as melhores configurações de abertura e velocidade de acordo com o programa selecionado pelo fotógrafo, como P, Green Zone, Av, Tv e outros. Essa é considerada uma das formas mais inteligentes de operação em câmeras avançadas.

Existem três modos distintos de análise de iluminação em uma imagem. O primeiro deles, denominado SPOT (pontual), concentra-se apenas em um único ponto central do quadro, ignorando todas as outras áreas. O segundo, conhecido como PARTIAL, é similar ao SPOT, porém mede uma área maior ao centro, aproximadamente 9% da área total. Por último, o modo CENTER-WEIGHTED AVERAGE calcula a média de iluminação em todo o quadro, mas dá mais importância à luz presente no centro, por meio de uma média ponderada.

FOTÔMETRO EXTERNO: Essa medição pode ser, também, realizada por equipamentos profissionais dedicados, que só são úteis para fotografia profissional. A precisão da leitura de um fotômetro resulta na qualidade do registro.


CONTROLES BÁSICOS DA EXPOSIÇÃO

As câmeras mais modernas apresentam pelo menos três recursos fundamentais para uma boa fotografia: diafragma ou íris, cortina do obturador e ajuste de sensibilidade. No entanto, por motivos de economia ou design, alguns modelos possuem ajustes fixos medianos em vez de conjuntos eletromecânicos de alta precisão. Esses equipamentos substituem esses ajustes por circuitos eletrônicos, que simulam seu funcionamento de forma limitada, como no caso dos celulares, ou simplesmente não oferecem nenhum ajuste, como as câmeras descartáveis, populares ou falsificadas. Nessas circunstâncias, a qualidade final da exposição à luz fica restrita às condições pré-programadas do equipamento, não permitindo que o fotógrafo interaja com a exposição.

DISPOSITIVOS MANUAIS DE EXPOSIÇÃO


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CORTINA DO OBTURADOR

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Um mecanismo eletrônico comumente utilizado em equipamentos fotográficos avançados é o obturador, o qual é posicionado entre a lente e o sensor ou filme fotográfico. A função do obturador consiste em bloquear a passagem de luz para o sensor ou filme quando não há registro de imagem e, posteriormente, abrir a cortina pelo período de tempo estabelecido pelo fotógrafo ou pelo cálculo automático, permitindo que a luz adequada seja capturada para a produção da imagem.


AJUSTE DE VELOCIDADE DO OBTURADOR

O controle de exposição de uma película ou sensor é feito pela regulagem da velocidade em frações de segundos. Quanto maior for a velocidade, menor será o tempo de exposição. Por outro lado, quanto menor a velocidade, maior será o tempo de exposição.

Escala geral: 2”, 1”, 2, 4, 8, 15, 30, 60, 125, 250, 500, 1000, 2000.
Velocidades altas, “congelam” a cena.
Velocidades baixas, borram os pontos com movimento. (Usar tripé)

FOTOS EM LONGA EXPOSIÇÃO: São fotos registradas a velocidades extremamente baixas, capturadas com tripé e propulsor ou com Timer, para cenas com pouca iluminação (paisagens noturnas) ou quando se pretende enfatizar o movimento.


DIAFRAGMA ou IRIS

Regula a entrada de luz pela objetiva, de forma análoga ao íris do olho humano. Nas máquinas fotográficas, quanto maior o número de f, mais fechado está o diafragma. Escala geral: 1.8, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22.

Nota: Relação óptica do diafragma: Quanto mais aberto, menor profundidade de campo, ou seja, a região em foco limita-se ao plano de foco, borrando os elementos anteriores e posteriores deste plano focal. O foco, nesta situação de lente muito aberta, fica muito crítico. À medida em que se fecha o íris ou diafragma, a profundidade de campo em foco aumenta proporcionalmente. Vale ressaltar que a arte fotográfica depende, em muito, desse conceito. Uma boa composição fotográfica pode ser conseguida na delimitação das áreas em foco, como meio de guiar o olhar do expectador para o assunto que o fotógrafo deseja que seja percebido.


SENSIBILIDADE

É possível ajustar a sensibilidade à luz desejada do fotômetro, que é um dispositivo utilizado para medir a quantidade de luz do ambiente. Em câmeras convencionais que usam filmes fotográficos, essa sensibilidade é definida em ASA ou ISO e depende da quantidade de prata utilizada na fabricação do filme. Em equipamentos digitais, essa sensibilidade é ajustada eletronicamente e regulada para determinar o quanto sensível à luz ficará o sensor. Quanto maior a sensibilidade à luz, menor a quantidade necessária para o registro da imagem, mas a imagem pode ficar mais granulada e com ruídos devido ao excesso de sensibilidade eletronicamente ajustada.

Escala geral: ..., 25, 50, 100, 200, 400, 800, 1600...

Nota: Algumas câmeras convencionais recentes, que fazem uso de filmes fotográficos, eram dotadas com um sistema de leitura de ASA (ou ISO) automático, chamado de sistema DX. As bobinas dos filmes fotográficos 135 possuíam um tipo de código de barras, com informações da quantidade de chapas e da sensibilidade do filme.

DISPOSITIVOS AUTOMÁTICOS

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Observe que, nas imagens anteriores, em virtude de questões econômicas e/ou de design, cada câmera apresenta uma disposição particular dessas funcionalidades, além de determinados recursos disponíveis.


COMPENSAÇÃO

O sistema de fotometria pode apresentar aberrações de leitura, especialmente em situações de contra-luz ou objetos brancos em fundos escuros. Para compensar essas situações, podem ser realizados ajustes finos na exposição, em passos inteiros ou frações, a fim de garantir a qualidade da imagem.

Varia, em geral, de -2.0 a +2.0 pontos de exposição. Médio: 0.

WHITE BALANCE: Balanço de Branco.

A configuração adequada da câmera digital é essencial para corrigir as aberrações cromáticas causadas pelas diferentes fontes de luz presentes na cena, proporcionando assim uma imagem com cores mais realistas. Essa configuração pode ser realizada manualmente, através da opção "set" para ajuste de branco, por meio de ajustes pré-definidos para lâmpadas fluorescentes, halógenas, sol e dias nublados, ou até mesmo de forma automática.


Exercício prático 7: Anote quais recursos (ajustes) têm em sua máquina fotográfica, manuais e automáticos.



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