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Conceitos e Cálculos Aplicáveis

Classificação ABC: O controle do estoque é realizado através do controle de itens individuais, que são chamadas de SKUs (stock-keeping units). Arnold (2012) cita que o primeiro passo para o controle se dá pela reposta de quatro perguntas:

1) Qual a importância do item em estoque?

2) Como os itens são controlados?

3) Quantas unidades devem ser pedidas de cada vez?

4) Quando um pedido deve ser emitido?

Segundo Slack (2002), a análise ABC é uma estratégia valiosa para o controle de inventário, pois oferece resultados eficazes em relação à sua simplicidade de uso.

Muitas empresas possuem um extenso catálogo de artigos que necessitam de um controle preciso, mas com baixo custo. Para atingir esse objetivo, as organizações adotam a prática de classificar seus produtos devido à sua relevância.

Geralmente a classificação ABC dos itens é realizada através da multiplicação da demanda do item por seu custo unitário. Com isso, pode-se observar que um pequeno número de itens é referente à grande parte do desempenho do controle de estoque. Portanto, tem-se a classificação a seguir:

Existem determinados itens de grande relevância para a organização, aos quais é necessário dar uma atenção especial. Estes itens representam cerca de 20% do número total, mas equivalem a 80% do valor geral. É preciso que os administradores exerçam um controle rigoroso sobre eles, de modo a maximizar o seu potencial.

Os itens de valor agregado intermediário necessitam de um monitoramento menos rígido e costumam representar cerca de 30% dos produtos e 15% do custo total.

Itens de menor significado econômico requerem um acompanhamento cotidiano mais flexível, o que corresponde a 50% dos produtos e representa aproximadamente 5% do valor total deles.

Pode-se verificar a relação entre as diferentes classificações através do gráfico a seguir:

Arnold (2012), cita que para a utilização da abordagem ABC, existem duas regras gerais a serem seguidas:

Existe uma grande quantidade de itens de baixo valor na composição do estoque. Os itens C, em especial, representam cerca de 5% do valor total. No entanto, o armazenamento de um estoque extra desses itens pouco acrescenta ao valor geral. Isso porque eles são realmente relevantes somente quando não há mais disponibilidade deles, tornando-se assim extremamente importantes. Por isso, é necessário manter sempre um estoque suficiente para não correr o risco de faltar. Por exemplo, adquirindo o suprimento necessário para um ano e mantendo uma reserva adequada para casos emergenciais. Assim, é possível renovar o estoque anualmente.

2. Aproveitar o orçamento e os esforços de controle economizados, para diminuir o acervo de alto custo. Os itens A possuem cerca de 20% dos artigos e aproximadamente 80% do preço do estoque. São essenciais e requerem controle mais criterioso e a verificação mais frequente.

Estoque máximo: Dias (1993) define o estoque máximo como a soma do estoque mínimo somado ao lote de compra. Representado pela seguinte expressão matemática:

E.Mx = E.Mn + Lote de Compra

A aquisição de lotes pode ser barata ou cara, e em condições normais de oferta e demanda, os estoques permanecem entre os limites superiores e inferiores. Deve-se considerar também as capacidades de armazenagem existentes, que atuam como limitadoras.



Este artigo pertence ao Curso de Gestão de Estoque Faça o Curso completo!!
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